quarta-feira, 24 de março de 2010

força positiva de imposição da rotina

Estou de férias e ando com muito tempo pra pensar e como não estou fuderosamente apaixonado, não tem nenhuma garota lindinha influenciando meu ato de conjeturar. fica até mais fácil. enfim, acabei vendo como a vida acaba sendo tomada de convenções e o que eu chamei de: força de imposição da rotina, ou seja, como a rotina que costumeiramente odiamos, chamamos de merda e etc faz falta. exemplos, passamos anos enchendo o saco da mamãe pra faltar a escola, dizemos que odiamos aquela porcaria, mas quando nos formamos vivemos sonhando com os tempos de bagunça de colégio e nessas férias tenho sofrido com isso, por mais estranho que seja, quero voltar aquela correria de ir trabalhar, chegar voando, comer e tomar banho em meia hora e já ir pra faculdade, dormir no busão e só voltar meia noite. você que está lendo isso não sabe o quão é lindo, tirar 8/10 numa prova depois de três meses fazendo isso e estudando na madrugada da semana de provas. vejo muita gente falando de felicidade e tal, felicidade é convenção ainda pra mim, quando ela me for natural eu faço um post sobre o que senti. por enquanto felicidade é igual esforço pra mim. ou sábado a noite com os amigos bebendo qualquer merda ou vendo filmes no quentinho do meu quarto. hehehe
Atualizando recomendações/o que estou ouvindo: filmes, into the wild, casablanca, quando setembro vier. bandas: tenho ouvido muito o elliott smith (*achava ele um tanto quanto bored e hypado, até tinha tentado ouvir no passado. mas dei uma segunda chance, e além dos hypes ele é bom pra cacete. recomendo, mas ouça com atenção, se puder no seu mp3 antes de dormir ou andando de ônibus), teenage fanclub com indicações do flavio silva (sonicflower)mais recente e do fernando(passosmaldados) que já tinha me falado alguma coisa há algum tempo atrás.
E ah recomendo o blog da hq de produção independente do meus amigos nerds aqui de mandaguari que estão lançando o segundo número da cotidiano contínuo. Se alguém tiver interesse e quiser dar uma sacada na história, nos caras e os vários elogios já recebidos de mídias especializadas pode entrar conferir blog deles clicando aqui e baixar o cotidianocontínuo #1, é de graça, só clicar aqui

quinta-feira, 18 de março de 2010

renata, ingrata.

costumeira e ingrata
te acerta pelas costas
mas na madrugada, até tu memória
se aceita

lavanderia sentimental

mágoas lavadas
amores passados
sentimentos secos
dobrados na gaveta

terça-feira, 16 de março de 2010

sem título

Olá amigos, tempo que tenho essa conversa tão próxima com vocês nessa budega, mas garanto que não vai demorar muito. estava enjoada do outro layout fiz umas pequenas mudanças e fodam-se se vocês não gostaram.
Vou começar meu primeiro conto, tá bem tosco, vou fazer uma pequena e até simplista introdução da história que se passa na terra, obviamente, logo depois do pseudo fim do mundo em 2012 que gerará uma nova realidade em que os que permaneceram acumularam dinheiro vendendo as terras férteis que restarão e combustível única energia restante do planeta. eis, o conto:

Ano de 40 pós 2012. O mundo passava por uma forte geada, que congelava até as áreas mais quentes da terra. Pedro era um burguês dono de uma gigantesca indústria petro-química que dominava o mundo de combustíveis. Tinha 56 anos, seus pais tinham morrido na tragédia da era passada, deixando um enorme buraco na sua vida por nunca te-los amado e demonstrado isso como devia. vivia em uma grande mansão cinza, de pequenas janelas e ar agradável no lado oeste da cidade.
Seu rosto fechado e seus olhos densos e fundos davam o tom da solidão que se encontrava. sentia falta de sua mãe, de sua infância, de seus amigos e sua introspecção tinha matado tudo que um dia tinha desejado,duvidava de suas cobiças, possuía um fantasma dentro de si mesmo, só a bebida o subvertia. E nesses dias ele preferia se trancar em sua casa, para não se arrepender mais tarde de seus atos. Pobres homens perdidos e ingênuos que escondem seus ódios.
Aos 23, pedro, conheceu Estelle uma garota alta e de cabelos longos e escuros, de personalidade forte mas simpática e alegre como um borboleta. desde a primeira conversa, ela era tudo que havia na mente desse homem solitário. Sempre se encontravam caminhando pelas ruas do bairro em horários estranhos como na madrugada ou bem cedo, esses hábitos já chamavam atenção de pedro e em uma dessas noites com Estelle algo muito estranho aconteceu, pedro em uma carta descreveu a situação assim: "o dia que minha razão se elevou ao escuro do futuro, em um momento tive a visão que poderia me dar tudo que precisava ou o vazio do tempo e dor sem volta e sem companhia.

continua, pelo menos eu espero.
p.s:aceito dicas, criticas sinceras e etc

sexta-feira, 12 de março de 2010

crêr

tudo é uma armadilha
se você cai e acredita

pensar me deprime

pensar me deprime
ócio confuso demais pra mim
sorrisos, comprimentos, conversas
teima, calma.

não sei se são meus óculos que andam sujos
ou se é a própria humanidade que não sabe representar
eu sei que preciso da tosca -autoafirmação-
mas ainda não me escondi por inteiro

coisas novas, coisas velhas.
já disse Deus, eu não quero relembrar.

sábado, 6 de março de 2010

viver -sem- pra sempre

se tornou difícil
vir a ser
se torna difícil
conseguir falar
o quão ainda difícil é
sem você