domingo, 12 de julho de 2009

acaso.

Enquanto brincávamos de contar estrelas, a lua parecia refletir no seu rosto. Você maravilhada com o brilho desses pequenos pontos que a sua criatividade transformava numa epopéia que de tão complexa só podia ser compreendia pela essa sua mente, incendiada de sonhos e ideais perdidos no passado, que só você e eu acreditávamos.
Ouvindo beatles brincando com seu cabelo, o copo do adorado iogurte de pêssego sempre a mão, parecia preferir o sossego do quarto o som de si mesmo que ecoava nos meus ouvidos como essas melodias chatas e pegajosas. Ignorava toda cidade a sua volta, talvez por não se interessar por alguém ou algo nela, queria liberdade para ver o por do sol, de ouvir sua música favorita sobre um sofá quentinho e beijinhos no rosto. Sua simplicidade impressiona.
Eu aqui com os óculos da alma em meio ao escuro alcoólatra, aceitando a mim mesmo. Esperando a ameaça maior, A AMEAÇA MAIOR.

2 comentários:

  1. super!!!

    A ameaça maior, seria: a flacida face do medo, esmurrando mais uma vez, o olho q não quer enxergar a realidade.

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